Associação de Amigos do Museu da Baronesa fortalece instituição pelotense

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Associação de Amigos do Museu da Baronesa fortalece instituição pelotense

O prédio histórico onde funciona o Museu da Baronesa foi doado pela família Antunes Maciel a Pelotas em 1978, através de um convênio firmado com a prefeitura. O prédio, tombado pelo patrimônio histórico do município em 04 de julho de 1985, passou por quatro anos de reformas sob orientação do artista plástico e restaurador pelotense Adail Bento Costa.

O Solar da Baronesa foi construído em 1863, na mesma época que em que os filhos dos charqueadores começavam a estudar na Europa. O Barão recebeu esse título do Dom Pedro II por ter participado da emancipação dos escravos de Pelotas em 1884. Já a baronesa e passava o inverno no Rio de Janeiro, para onde foram seguindo os membros da família após a morte do patriarca lá.

A neta dos barões Déa Antunes Maciel foi a última da geração a ocupar a casa.

O museu foi então inaugurado em 25 de abril de 1982, contando em seu acervo peças das coleções da família Antunes Maciel,de Adail Bento Costa, doações diversas da comunidade e uma coleção de Antonia Sampaio. Estas peças representam um pouco dos costumes e da maneira de viver das famílias abastadas do século XIX.

No parque em que se situa, que hoje possui área de 7 hectares, há um sobrado no estilo bangalô americano construído em 1935; uma casa de banho onde as mulheres da família se refrescavam durante o verão; uma gruta com pedras de quartzo incrustadas, um pequeno castelo; um jardim francês; um chafariz e extensa área verde.

O Museu Municipal Parque da Baronesa está situado em uma área de aproximadamente 7 hectares, distante apenas alguns minutos do centro da cidade de Pelotas, tem jardins, bosques e lagos que embelezam a paisagem do bairro Areal. Na frente do sobrado encontram-se jardins, um deles ao gosto francês, marcado pela rigidez e simetria do desenho dos canteiros e outro ao gosto inglês pitoresco, romântico, finalizado em 1883, com a construção da gruta. O espaço inclui chafariz, pontes, canais, lagos artificiais, uma coelheira em forma de castelo e a Casa de Banhocom banheira revestida de azulejo português e fundo de mármore branco, mais a Villa Stella que é um sobrado estilo bangalô americano localizado na entrada do parque e que foi construído em 1935 para um neto da baronesa de Três Serros. Atualmente abriga 3 salas de apoio do Museu e a Secretaria de Turismo do município.

Atrás do museu, um bosque junta plantas nativas compartilha o espaço com espécies exóticas. O Instituto de Biologia da UFPel identificou 23 árvores ue foram estão sinalizadas com placas de madeira. A maioria das plantas nativas concentra-se entre os dois lagos. Existem poucos registros sobre o plantio e origem das mudas das espécies exóticas e até o momento as pesquisas indicam que os Eucaliptos foram trazidos por Mozart Antunes Maciel (neto da Baronesa) no início do século XX. Além do lazer, o parque é utilizado pela comunidade também nas áreas educativas e culturais, como os projetos Trilha Ecológica no Parque da Baronesa e Arte aos Quatro Ventos.

A instituição conta com um Programa de Educação Patrimonial prevê exposições temporárias com temas relacionados ao acervo e Os bastidores do museu” pretende mostrar como é o dia-a-dia no Museu da Baronesa. A manutenção do acervo é feita por estagiários, professores e funcionários para manter o bom funcionamento do museu. Está está aberta ao público de terça a sexta das 13h30m às 18h e aos sábados e domingos das 14h às 18h. O ingresso é R$ 3,00 por pessoa: crianças com idade até 12 anos não pagam, estudantes e pessoas acima dos 60 anos pagam meia-entrada, R$ 1,50. Escolas públicas não pagam e são guiadas por monitores da equipe do museu, devendo fazer agendamento com antecedência. Grupos com mais de 10 pessoas devem agendar pelo telefone abaixo.

A Associação de Amigos do Museu da Baronesa (AMBAR) é uma entidade civil sem fim lucrativos criada em 1995 com o objetivo de apoiar as atividades do Museu Municipal Parque da Baronesa, incentivando o enriquecimento e preservação do seu patrimônio. Tem atuando para reunir recursos financeiros que possam dar suporte às despesas de conservação do prédio, do acervo e das atividades desenvolvidas no Museu. Em 2005 foi possível, com recursos da Associação, promover uma limpeza geral dos forros e sótão; confeccionar cortinas para as salas, quartos e copa, reparar o telhado e calhas da sala de música, salão Dona Sinhá, copa, cozinha e circulação; trocar parte do forro junto à escada e rodaforro no hall de entrada. Sua atual diretoria tem na presidência de honra Antoninha Sampaio, como presidente Ricardo Magalhães, a vice-residente é Neusa Soares Recondo, as secretárias são Maria de Lourdes Lucas, Maria Rita Sampaio e Glória Majer , tesoureiros Eugênio Magalhães e Sérgio Bonini, assessoria jurídica de Maria Elisabeth Rodrigues, conselho consultivo integrado por Ricardo Magalhães, Annelise Montone e Mogar Xavier e conselho fiscal composto de Mozart Russomano, Annelise Montone e Luciana Reis. Coordenação de grupo de apoio de Jaqueline Paixão e assesoria de restauração de Fábio Galli e Roberto Bonini.

 

 

Av. Domingos de Almeida, 1490 – Areal, Pelotas – RS, 96085-470
(53) 3228-4606

http://www.museudabaronesa.com.br/

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