Uma matéria histórica de Veja no RS mostra os preparativos para abertura da CCMQ

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A Revista Veja manteve, por alguns anos, uma edição local no Estado – a Veja no Rio Grande do Sul. A edição de julho desta revista trouxe, em suas páginas 10 e 11,  a matéria intitulada “Em nome da poesia – A inauguração da Casa de Cultura Mario Quintana”.  Reportagem e texto são de Liège Copstein.

Entrevistada, a sobrinha de Mario, Helena Quintana,  contou que o poeta não quis usar a sala a ele destinada no edifício do Majestic em reformas. Explicou que, mesmo gostando da proposta,  ompoeta achou que ela não se adaptava aos hábitos que mantinha, como criar durante a madrugada usando o dia para burilar suas criações.

Nicea Brasil, então coordenadora de Atividades Culturais da instituição, lembrou que na hora de colocar o projeto em funcionamento a casa contou com o empenho de muitos. A CRT – Companhia Rio Grandense de Telecomunicações investiu 32 milhões de cruzeiros * ( moeda da época) só no teatro Bruno Kiefer. O grupo Andreas Stihl foi o primeiro a apostar na ideia, cabendo à iniciativa privada garantir a conclusão da obra cujo montante em dinheiro chegou a 400 milhões de cruzeiros.

Uma das ideias, para a inauguração, era transformar a rua interna, chamada Travessa Araújo Oliveira, em Travessa Rua dos Cataventos, nome do célebre poema de Mario. Este desejo foi atendido pelo grupo de comunicação Caldas Jr, onde Mario fez sua fama como cronista e poeta.

Flávio Kiefer, um dos responsáveis pelo trabalho de restauração e modernização do antigo Majestic junto com Joel Gorski,  lembrou que o desafio foi resolver como o edifício seria aproveitado do ponto de vista arquitetônico. Ao final, ficou decidido que não seriam restaurados apenas um ou dois dos sete pavimentos, ou um dos dois blocos. “Era tudo ou nada”, afirmou.

Para todo este gigantesco empreendimento, esteve atuando, desde 1984, a Associação dos Amigos da Casa de Cultura Mario Quintana, proponente do projeto atual de restauro que foi aprovado integralmente pelo Ministério da Cultura através da Lei Rouanet, com patrocínio do Banrisul e realização do Governo do Estado através da Secretaria de Estado da Cultura e sua instituição a CCMQ.

*Para converter cruzeiros em real, deve-se multiplicar 1000 na 4ª potência por 2,75.

 

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